Tá... eu encarei o desafio.
Mas mais uma vez... eu estava cheia de medos, tudo era novo e eu lá.. sem luxos de viagem e com dois guris loucos pra ir em barzinhos e coisa e eu com sono, cansando rápido. Eu estava com medo por estar longe de casa...
Nem preciso dizer que fui mega fresca na viagem. Tudo era motivo pra eu ficar preocupada. Minha amiga que o diga, eu fui uma MALA, literalmente! Queria passear pouco e ir pra casa descansar.
E assim a viagem se seguiu. Nào fiz muita coisa do que estava planejada de passeios e coisa. Mas o lado bom é que eu já conhecia NYC e marido também. Então foi tranquilo. Em Philly e Washington nós estávamos de carro alugado. Mas eu estava divididndo quarto de hotel não só com meu marido mas também com os nossos dois amigos... imaginem a coisa toda... três guris e uma grávida no quarto. Já pensaram?
Sim... porque eu já disse que topo todas em viagens (então qdo o marido propôs divodormos todos um quarto pra baratear eu topei). E teria sido normal se não fosse o fato de eu estar meio perdidaça. Acabou que eu não podia ficar sozinha por nem um minuto nesses dias. Foi uma loucura!!!!
Vocês não imaginam o quão feliz eu estava no dia de embarcar de volta (nada contra os meninos e nem contra a viagem pois eu adoro viajar e os meninos são legais pra caramba. Também adoro a amiga que fui ver)! O problema era toda a situação!!! Então eu era pura felicidade, Pela primeira vez na vida eu queria muito não ter viajado!!!
Embarquei de volta e a viagem foi um inferno pois eu sou alta e o avião apertado. E o xixi, o sono, a fome... e o cansaço e todo o resto...
Mas chegamos bem e tudo tranquilo. Eu estava entrando na sexta semana de gravidez. E até então eu não tinha nada certo sobre estar grávida e sobre bebê e nada de nada. E meu marido viajaria no outro da pela manhã para passar uma semana em outra cidade e emendaria direto mais duas semanas no exterior a trabalho. E eu ia ficar sozinha, grávida, perdida!!!
Ele não queria contar a ninguém (nem familiares) até o natal (queria fazer uma surpresa) e eu bati o pé. Vamos contar... tu não vai estar aí e eu preciso ter suporte nessas duas semanas. Chamamos todos os familiares de sopetão pra um jantar num restaurante no mesmo dia da chegada de noite.
E foi lá que contamos a todo mundo. Eu ainda nem tinha dormido direito depois da viagem. Mas foi aquela felicidade. Só que eu ia ficar sem o marido por mais duas (quase três) semanas inteiras.
Socorro!!!!
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Relato de viagem - PARTE I - Uma nova grávida perdidaça!
Mesmo receosa eu embarquei na viagem. E aqui farei um parêntesis...
Eu sou acostumada a viajar. Já Viajei muito nestes meus 32 anos de vida, já morei fora duas vezes... Mas eu viajava sem agência e grupo e coisa. Quando eu chego nos aeroportos ou estações de trem eu não pego transfer ou taxi. Eu pego metrô ou ônibus e carrego mala pra cima e pra baixo. Eu ando a pé, de metrô, de ônibus, de bonde e trem. Eu planejo sair de manhã e voltar de noite e bater perna o dia todo. Eu tomo café reforçado e faço sanduíche e levo na mochila pra almoçar. Eu janto melhorzinho, claro. Eu carrego compras pra cima e pra baixo no metrô, trem, etc. Eu pego o mapa da cidade e me viro (nào pego city tour). Eu nào tenho roteiro definido e durmo em hotel chinelo se for o caso. Ou em aeroporto. Ou em estação de trem. Esse é meu jeito de viajar. Sem frescuras.
Fecha parêntesis.
E essa era mais uma das viagens programadas pra ser assim. Sem frescuras. Tá certo que eu ia ficar na casa de uma amiga que é toda tranquila e que íamos alugar um carro pro resto do roteiro por ser eu, marido e dois guris. Mas... agora era diferente. Eu tinha um bebê pra cuidar. Horas de pé, correndo pra pegar trem, carregando peso pra cima e pra baixo em escada... eu não tava nada feliz. MESMO!
Até chegar na casa da amiga seriam dois trens, um ônibus e ela nos pegaria de carro no meio do caminho. Isso sem dormir do avião e comendo mal. Claro que meu humor estava péssimo. Mas encarei. Mas deu desencontro e acabou que ela não estava lá pra nos encontrar na hpra que chegamos. que fizemos? Mais um trem pra casa dela. Chegando na casa dela ela não estava pois tinha ido nos procurar. Mais uma hora sentada na portaria esperando... (e eu saliento: tendo dormido mal, comido mal, cansada, estressada...)
E a história continua!
Eu sou acostumada a viajar. Já Viajei muito nestes meus 32 anos de vida, já morei fora duas vezes... Mas eu viajava sem agência e grupo e coisa. Quando eu chego nos aeroportos ou estações de trem eu não pego transfer ou taxi. Eu pego metrô ou ônibus e carrego mala pra cima e pra baixo. Eu ando a pé, de metrô, de ônibus, de bonde e trem. Eu planejo sair de manhã e voltar de noite e bater perna o dia todo. Eu tomo café reforçado e faço sanduíche e levo na mochila pra almoçar. Eu janto melhorzinho, claro. Eu carrego compras pra cima e pra baixo no metrô, trem, etc. Eu pego o mapa da cidade e me viro (nào pego city tour). Eu nào tenho roteiro definido e durmo em hotel chinelo se for o caso. Ou em aeroporto. Ou em estação de trem. Esse é meu jeito de viajar. Sem frescuras.
Fecha parêntesis.
E essa era mais uma das viagens programadas pra ser assim. Sem frescuras. Tá certo que eu ia ficar na casa de uma amiga que é toda tranquila e que íamos alugar um carro pro resto do roteiro por ser eu, marido e dois guris. Mas... agora era diferente. Eu tinha um bebê pra cuidar. Horas de pé, correndo pra pegar trem, carregando peso pra cima e pra baixo em escada... eu não tava nada feliz. MESMO!
Até chegar na casa da amiga seriam dois trens, um ônibus e ela nos pegaria de carro no meio do caminho. Isso sem dormir do avião e comendo mal. Claro que meu humor estava péssimo. Mas encarei. Mas deu desencontro e acabou que ela não estava lá pra nos encontrar na hpra que chegamos. que fizemos? Mais um trem pra casa dela. Chegando na casa dela ela não estava pois tinha ido nos procurar. Mais uma hora sentada na portaria esperando... (e eu saliento: tendo dormido mal, comido mal, cansada, estressada...)
E a história continua!
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O começo de tudo... - PARTE III
No post passade eu comentei que eu fiz o xixi no palitinho e tal. Pois bem... eu tinha certeza ali. E eu comecei a entender o cansaço desde o workshop no final de outubro...
Minha primeira reação foi de felicidade misturada com medo. Lembro de ter pensado: "Putz, depois de amanhã eu viajo pro exterior pra passar quase duas semanas. Será que posso ir? O que eu faço? Dá pra viajar grávida? Socorro!!!"
Meu primeiro pensamento foi: vou cancelar toda a viagem e era isso. Dane-se. Aí pensei melhor e resolvi que ia na minha médica na segunda acontecesse o que acontecesse. Na segunda pela manhã cedinho eu liguei no consultório e ela me encaixou ao meio dia do mesmo dia. Cheguei lá toda incrédula e nervosa, tipo: "eu tenho novidades... tô grávida de 4 semanas de viagem marcada partindo amanhã pra passar duas semanas no exterior. O que eu faço agora?"
Ela mediu pressão, calculou DPP (e aquelas coisas de consulta pré natal) e me deu uma lista gigantesca de exames pra fazer... sangue, urina... mas me disse o seguinte: se tu te sentes bem, sem enjoo e sem dores e sem nada, então vá. Só tenha mais cuidado na viagem pra comer bem e descansar de tempos em tempos, tome bastante líquido, caminhe no avião...
Na terça bem cedinho eu fui pro laboratório e fiz todos os exames. Mas eles iam ficar prontos só depois que eu estivesse no avião. Isso me deixou receosa, claro. A partir daquele momento minha cabeça não estava na viagem e sim no bebê que estava na barriga. Eu não pensava mas nas compras nem nos passeios...
Lá pelo fim da tarde embarcamos. Pra mim foi uma viagem tensa pq eu estava sem saber o que esperar. Cheia de medos e tal, de nào estar perto da médica, de casa, da zona de conforto. E nós íamos viajar com dois outros guris. E sabe como é guri... não entende frescura de mulher. Eles não sabiam de nada. Ninguém sabia além de mim e do marido. e cada aeroporto no caminho eu queria sentar e descansar e eles queriam passear e tal. Fora que eu queria ir ao banheiro e comer. Eles estavam, provavelmente, me achando a pessoa mais chata do universo pois eu não queria fazer nada além de comer, mijar e sentar.
Fora que em cada aeroporto eu queria conectar a internet pra ver resultados de exames. E eu nào queria comer fast food e sim comida mesmo. Uma loucura!!!
Minha primeira reação foi de felicidade misturada com medo. Lembro de ter pensado: "Putz, depois de amanhã eu viajo pro exterior pra passar quase duas semanas. Será que posso ir? O que eu faço? Dá pra viajar grávida? Socorro!!!"
Meu primeiro pensamento foi: vou cancelar toda a viagem e era isso. Dane-se. Aí pensei melhor e resolvi que ia na minha médica na segunda acontecesse o que acontecesse. Na segunda pela manhã cedinho eu liguei no consultório e ela me encaixou ao meio dia do mesmo dia. Cheguei lá toda incrédula e nervosa, tipo: "eu tenho novidades... tô grávida de 4 semanas de viagem marcada partindo amanhã pra passar duas semanas no exterior. O que eu faço agora?"
Ela mediu pressão, calculou DPP (e aquelas coisas de consulta pré natal) e me deu uma lista gigantesca de exames pra fazer... sangue, urina... mas me disse o seguinte: se tu te sentes bem, sem enjoo e sem dores e sem nada, então vá. Só tenha mais cuidado na viagem pra comer bem e descansar de tempos em tempos, tome bastante líquido, caminhe no avião...
Na terça bem cedinho eu fui pro laboratório e fiz todos os exames. Mas eles iam ficar prontos só depois que eu estivesse no avião. Isso me deixou receosa, claro. A partir daquele momento minha cabeça não estava na viagem e sim no bebê que estava na barriga. Eu não pensava mas nas compras nem nos passeios...
Lá pelo fim da tarde embarcamos. Pra mim foi uma viagem tensa pq eu estava sem saber o que esperar. Cheia de medos e tal, de nào estar perto da médica, de casa, da zona de conforto. E nós íamos viajar com dois outros guris. E sabe como é guri... não entende frescura de mulher. Eles não sabiam de nada. Ninguém sabia além de mim e do marido. e cada aeroporto no caminho eu queria sentar e descansar e eles queriam passear e tal. Fora que eu queria ir ao banheiro e comer. Eles estavam, provavelmente, me achando a pessoa mais chata do universo pois eu não queria fazer nada além de comer, mijar e sentar.
Fora que em cada aeroporto eu queria conectar a internet pra ver resultados de exames. E eu nào queria comer fast food e sim comida mesmo. Uma loucura!!!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O começo de tudo... - PARTE II
Terminei o post de ontem contando da minha resposta no restaurante para a chefa francesa. Pois bem.. terminado o workshop (isso foi em 01 de novembro) ela volta para a França e eu tinha uma viagem já planejada para os USA desde março de 2011 (meu presente de fim de doutorado) . Iria com meu marido visitar uma amiga e passar duas semanas lá.
Eu deveria embarcar dia 23 de novembro e voltar dia 4 de dezembro. O roteiro muito legal: NYC, Philadelphia e Washington. Do fim d workshop até o dia da viagem essa foi minha única preocupação na cabeça. Eu tinha largado um pouco a ansiedade das tentativas de engravidar e decidi que fosse o que fosse e era isso. Até porque o marido viajaria ao exterior logo depois da nossa volta dessa viagem e ficara até o natal. Então eu tinha pensado: "Ahh, fica pro ano que vem e deu. Por esse ano era isso".
Mas lembro nitidamente de ir almoçar um dia de feriado (15 de novembro) na casa de uma super amiga que sabia das tentativas e dizer: "Olha, que coisa demorada de acontecer, hein? Ninguém nos fala que demora tanto quando iniciamos a vida sexual e acho que as jovenzinhas se preocupam com gravidez a toa pois nem é tão fácil".
Ok... preparativos da viagem a mil e eu fazendo planos pra comprar eletrônicos, maquiagem, esmalte e todas aquelas coisinhas de mulher. Eu notava meu cansaço maior e tudo mas achava que era porque eu estava com os preparativos da viagem e porque a tese nào me ocupava mais os dias então eu provavelmente só estava recuperando o sono perdido nos últimos 4 anos.
A partida era numa terça e no final de semana imediatamente anterior fomos pra praia. Minha menstruação era pra vir na sexta, dia 18 de novembro. Chegou sexta e nada... sábado e nada... mas daí sábado eu fui jogar frescobol com meu marido e cansei mega rápido. Também senti tontura e muita fome. Estranhei. Comentei com ele e ele achou que nào era nada. Um dia de atraso na menstruação era normal pela ansiedade da viagem.
Tá, pode ser. Mas eu sempre fui super mega ultra regulada. Um dia de atraso pra mim era muito. No domingo fomos embora no meio da tarde e eu decidi que iríamos parar numa farmácia e comprar o teste de gravidez. Ele não queria pq íamos viajar e achava que eu ficaria triste dependendo da resposta (ele nunca me disse isso mas eu achei que o motivo era esse).
Chegamos em casa 17hr e eu ia tomar banho pra arrumar as coisas. Resolvi que ia fazer o teste naquela hora mesmo apesar da bula dizer pra esperar a primeira urina da manhã por ser mais concentrada. Fui lá e fiz xixi no palitinho e larguei o teste no banheiro. Voltei 5 minutos depois e tinha lá uma segunda listra que não estava super fraquinha. Naquele momento eu tinha certeza.
Essa postagem tem mais uma parte. Aguardem!
Beijos
Eu deveria embarcar dia 23 de novembro e voltar dia 4 de dezembro. O roteiro muito legal: NYC, Philadelphia e Washington. Do fim d workshop até o dia da viagem essa foi minha única preocupação na cabeça. Eu tinha largado um pouco a ansiedade das tentativas de engravidar e decidi que fosse o que fosse e era isso. Até porque o marido viajaria ao exterior logo depois da nossa volta dessa viagem e ficara até o natal. Então eu tinha pensado: "Ahh, fica pro ano que vem e deu. Por esse ano era isso".
Mas lembro nitidamente de ir almoçar um dia de feriado (15 de novembro) na casa de uma super amiga que sabia das tentativas e dizer: "Olha, que coisa demorada de acontecer, hein? Ninguém nos fala que demora tanto quando iniciamos a vida sexual e acho que as jovenzinhas se preocupam com gravidez a toa pois nem é tão fácil".
Ok... preparativos da viagem a mil e eu fazendo planos pra comprar eletrônicos, maquiagem, esmalte e todas aquelas coisinhas de mulher. Eu notava meu cansaço maior e tudo mas achava que era porque eu estava com os preparativos da viagem e porque a tese nào me ocupava mais os dias então eu provavelmente só estava recuperando o sono perdido nos últimos 4 anos.
A partida era numa terça e no final de semana imediatamente anterior fomos pra praia. Minha menstruação era pra vir na sexta, dia 18 de novembro. Chegou sexta e nada... sábado e nada... mas daí sábado eu fui jogar frescobol com meu marido e cansei mega rápido. Também senti tontura e muita fome. Estranhei. Comentei com ele e ele achou que nào era nada. Um dia de atraso na menstruação era normal pela ansiedade da viagem.
Tá, pode ser. Mas eu sempre fui super mega ultra regulada. Um dia de atraso pra mim era muito. No domingo fomos embora no meio da tarde e eu decidi que iríamos parar numa farmácia e comprar o teste de gravidez. Ele não queria pq íamos viajar e achava que eu ficaria triste dependendo da resposta (ele nunca me disse isso mas eu achei que o motivo era esse).
Chegamos em casa 17hr e eu ia tomar banho pra arrumar as coisas. Resolvi que ia fazer o teste naquela hora mesmo apesar da bula dizer pra esperar a primeira urina da manhã por ser mais concentrada. Fui lá e fiz xixi no palitinho e larguei o teste no banheiro. Voltei 5 minutos depois e tinha lá uma segunda listra que não estava super fraquinha. Naquele momento eu tinha certeza.
Essa postagem tem mais uma parte. Aguardem!
Beijos
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
O começo de tudo...
Olá!
Resolvi criar um blog para dividir um pouco essa sensação tão querida de se esperar um bebê. Mas vamos começar do começo...
Eu comecei a pensar mais seriamente em engravidar lá pelo final de 2007 e, na época, estava morando na França por conta do doutorado. Eu nào sei se é igual pra todo mundo mas pra mim foi uma coisa louca... eu comecei a encher o saco do marido para tentarmos o primeiro bebê.
Óbvio que ele achou a maior loucura. Eu era doutoranda em início de curso com uma tese pra fazer, estávamos em uma situação temporária de vida (morar na França), ele tinha largado o emprego pra me acompanhar e não estava trabalhando... vivíamos com um salário de bolsista os dois na França, sem família por perto. Além do mais eu, com minha mania de perfeição, sempre fui mega estressada com o doutorado e sofria horrores com cada crítica, cada empecilho, cada paper não aprovado, etc...
Tá.. pensando nisso e por conta de outras coisas eu desisti da idéia, perdi a fixação que estava... E a idéia meio que morreu por completo. Tempo vai, tempo vem... Voltamos ao Brasil em 2009 e em 2010 a idéia foi voltando na mente... mas se já não pesava o fato de morar na França sozinha vivendo com um salário para duas pessoas... pesava o fato de que eu ainda tinha o doutorado pra terminar e continuava mega estressada e com mania de perfeição. Eu sempre achava que poderia levar numa boa mas ele não. Ok, espera-se mais um pouco, fazer o que?
Então em junho de 2011 eu estava com o doutorado em vias de ser finalizado e resolvi que iria na ginecologista começar a falar sobre o assunto e fazer exames... Fiz tudo. Ainda assim resolvi esperar um pouco pois queria primeiro entregar a tese na secretaria e tal e queria fazer um checkup dentário antes.
Em agosto de 2011 entreguei tudo na secretaria e, a partir dali, começavam as tentativas. E nos primeiros meses é aquela coisa... ansiedade a mil... eu ficava esperando a data da menstruação pra ela não chegar e reclamava cada vez que a maldita aparecia. Passa-se agosto, setembro, outubro e nada... e eu já pensando pq raios nada acontecia... (e aqueles pensamentos de "Pq só eu não engravido?", "O que eu tenho de errado?",...)
Enquanto isso a tese estava parada num enclave burocrático por conta da co-tutela e a minha defesa nunca era marcada... no final de outubro e começo de novembro minha orientadora francesa veio ao BR para um workshop de colaboração entre países e eu, que já estava afastada da universidade desde agosto, tive que participar. E visita de orientador estrangeiro é quase como festa: restaurantes, passeios, reuniões... pois bem... durante o workshop eu notei que estava mais cansada que o normal mas achei que era estresse da correria da visita. Até que, num dos dias, a orientadora me convida a almoçar com ela e um outro profe em um restaurante bistrô bem estilo "cool alternativo". E no almoço ela oferece para me pagar uma taça de vinho. Nào sei porque mas meu instinto me fez recusar e preferi suco de laranja.
Conversa vai.. conversa vem... ela me pergunta: "E aí, agora que você acabou a tese vai fazer o que depois?". Minha resposta foi curta e rápida: "Olha, de verdade mesmo eu queria era ter um filho. Vamos ver se esse projeto deslancha". Ela acha engraçado e começa a falar de pós-docs e eu, na real, nem tava escutando... saí de lá pensando no que eu tinha respondido e me achando meio doida por ter falado. Até então esse plano era secreto pras chefas.
Essa história é meio longa e continua no próximo post
Beijos
Resolvi criar um blog para dividir um pouco essa sensação tão querida de se esperar um bebê. Mas vamos começar do começo...
Eu comecei a pensar mais seriamente em engravidar lá pelo final de 2007 e, na época, estava morando na França por conta do doutorado. Eu nào sei se é igual pra todo mundo mas pra mim foi uma coisa louca... eu comecei a encher o saco do marido para tentarmos o primeiro bebê.
Óbvio que ele achou a maior loucura. Eu era doutoranda em início de curso com uma tese pra fazer, estávamos em uma situação temporária de vida (morar na França), ele tinha largado o emprego pra me acompanhar e não estava trabalhando... vivíamos com um salário de bolsista os dois na França, sem família por perto. Além do mais eu, com minha mania de perfeição, sempre fui mega estressada com o doutorado e sofria horrores com cada crítica, cada empecilho, cada paper não aprovado, etc...
Tá.. pensando nisso e por conta de outras coisas eu desisti da idéia, perdi a fixação que estava... E a idéia meio que morreu por completo. Tempo vai, tempo vem... Voltamos ao Brasil em 2009 e em 2010 a idéia foi voltando na mente... mas se já não pesava o fato de morar na França sozinha vivendo com um salário para duas pessoas... pesava o fato de que eu ainda tinha o doutorado pra terminar e continuava mega estressada e com mania de perfeição. Eu sempre achava que poderia levar numa boa mas ele não. Ok, espera-se mais um pouco, fazer o que?
Então em junho de 2011 eu estava com o doutorado em vias de ser finalizado e resolvi que iria na ginecologista começar a falar sobre o assunto e fazer exames... Fiz tudo. Ainda assim resolvi esperar um pouco pois queria primeiro entregar a tese na secretaria e tal e queria fazer um checkup dentário antes.
Em agosto de 2011 entreguei tudo na secretaria e, a partir dali, começavam as tentativas. E nos primeiros meses é aquela coisa... ansiedade a mil... eu ficava esperando a data da menstruação pra ela não chegar e reclamava cada vez que a maldita aparecia. Passa-se agosto, setembro, outubro e nada... e eu já pensando pq raios nada acontecia... (e aqueles pensamentos de "Pq só eu não engravido?", "O que eu tenho de errado?",...)
Enquanto isso a tese estava parada num enclave burocrático por conta da co-tutela e a minha defesa nunca era marcada... no final de outubro e começo de novembro minha orientadora francesa veio ao BR para um workshop de colaboração entre países e eu, que já estava afastada da universidade desde agosto, tive que participar. E visita de orientador estrangeiro é quase como festa: restaurantes, passeios, reuniões... pois bem... durante o workshop eu notei que estava mais cansada que o normal mas achei que era estresse da correria da visita. Até que, num dos dias, a orientadora me convida a almoçar com ela e um outro profe em um restaurante bistrô bem estilo "cool alternativo". E no almoço ela oferece para me pagar uma taça de vinho. Nào sei porque mas meu instinto me fez recusar e preferi suco de laranja.
Conversa vai.. conversa vem... ela me pergunta: "E aí, agora que você acabou a tese vai fazer o que depois?". Minha resposta foi curta e rápida: "Olha, de verdade mesmo eu queria era ter um filho. Vamos ver se esse projeto deslancha". Ela acha engraçado e começa a falar de pós-docs e eu, na real, nem tava escutando... saí de lá pensando no que eu tinha respondido e me achando meio doida por ter falado. Até então esse plano era secreto pras chefas.
Essa história é meio longa e continua no próximo post
Beijos
domingo, 15 de janeiro de 2012
Estou grávida!!!!
Mazáááá! Super super super feliz!!!!
Quem é meu amigo já sabe pela postagem no twitter e Facebook!
E quem é muito chegado sabe por eu ter contado antes disso!
Esperei completar 12 semanas pra abrir ao mundo a novidade mas agora vou contar tudo desde o começo.
Meu bebê deve chegar no final de julho, DPP para o dia 30/07/2012
É MUITA FELICIDADE!!!!
Aguardem mais postagens
Mil beijos
Quem é meu amigo já sabe pela postagem no twitter e Facebook!
E quem é muito chegado sabe por eu ter contado antes disso!
Esperei completar 12 semanas pra abrir ao mundo a novidade mas agora vou contar tudo desde o começo.
Meu bebê deve chegar no final de julho, DPP para o dia 30/07/2012
É MUITA FELICIDADE!!!!
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Mil beijos
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